Criado em lar
evangélico, filho de pastor Batista e doutrinado nos ditames dessa denominação
religiosa, passei de mero ouvinte e praticante das atividades rotineiras da
igreja, a ativista na área de música em minha igreja local.
40 anos de uma
vivência religiosa insípida, me levaram ao desejo de um maior aprofundamento
naquilo que era prometido pela doutrina aos seguidores e fiéis, ou seja, uma
vida abundante de realizações e felicidade plena.
Os pressupostos para
isto, eram a existência de Deus.
O “fato” desse deus
ser o criador do céu e da terra, o “fato” desse deus ter escolhido Israel como
nação santa e preferencial no mundo, o “fato’ desse deus exigir sangue para
remir pecados, o “fato” desse deus necessitar “encarnar” em um humano para
mostrar que era possível ao humano
ser perfeito, e que esse ser perfeito precisava ser sacrifiado para pagar os
pecados da humanidade.
Essa “necessidade”
teria sido sanada ou resolvida através de uma estratégia bastante simples,
segundo prega a doutrina.
O próprio “Deus”
desceria ao mundo de uma forma nem tão criativa, posto que outros deuses
míticos já haviam feito a mesma coisa no passado não muito distante.
“Deus” engravida com
seu espírito uma mulher (humana), gerando um filho, que vem a ser ele mesmo
“encarnado”, o tal messias prometido nas escrituras antigas como o libertador
do mundo judaico.
E aí a coisa começa a
complicar, e já demanda toneladas de papel para explicar o inexplicável.
A diferença desse
“deus/humano” é que ele já desce ou cai na terra, sem pecado original, “fato”
que também gera outras toneladas papel para explicar o milagre. Não faltam
exegetas para isso.
Além de não ter nascido
em pecado, o mesmo não peca contra o deus pai dele, embora tenha ignorado
algumas leis do velho pai.
Na verdade, o “fato”
de esta criatura não ter mácula ou pecado, o coloca na condição de ser o
sacrifício ideal para aplacar a sede de sangue e vingança do bondoso “deus”
judaico, “fato” que acabou acontecendo. Ele teria sido sacrificado de forma grotesca e selvagem, segundo
é relatado nas escrituras.
Em resumo, eram essas
as minhas certezas e pressupostos, sobre as quais se fundamentavam outras centenas
e milhares de convicções.
O processo de
libertação teria de passar necessariamente pelo questionamento da letra, dos
autores e dos personagens bíblicos.
O questionamento
determinado e destemido da verdade, leva ao discernimento, sem o qual o catequizado
não consegue se libertar das garras da letra morta.
No meu caso, o
discernimento começou de dentro para fora, ou seja, a partir das próprias
escrituras e discernimento dos personagens e natrativas.
Começou quando a
figura do Jesus” bondoso e divinizado, se
contrapõe ao deus irado e justiceiro.
Um perdoa e o outro
condena, pelo menos em tese.
As falas desse “Jesus”
relatado por insuspeitos evangelistas, estão repletas de parábolas e alegorias
,a saber, enigmas e “verdades ocultas”, as quais, segundo reza o texto, serviam
para ocultar a verdade de alguns humanos. Pra resumir, era para não ser
entendido pelos “fariseus” como eram chamados os doutores literalistas da lei.
Ao observar os
relatos, as falas, os episódios e as próprias parábolas admitidas como tais,
verificamos que tudo, ou quase tudo era parábola e alegoria, como admitem as
escrituras e os escribas.
Parábolas dentro de
parábolas, enigmas dentro de enigmas. Alegorias dentro de insuspeitos “causos”
e relatos do cotidiano milagreiro de “Jesus”.
Por muito tempo fiquei
encantado com as alegorias e mistérios escondidos nas tramas e personagens .
Inúmeras leituras podiam ser feitas. Personagens primordiais surgiam das
sombras da escritura e adquiriam vida e personalidade através dos personagens,
ambientações, locações e temporalidades declinadas nos textos.
Aos poucos, pude
perceber que a maioria das “histórias” estava contando uma outra história,
relativa a tempos e eras primordiais e ancestrais, o que não significa que essa
outra história fosse verdadeira.
O interesante é
observar que a “alguém”
interessava contar esse história de forma oculta dentro da outra.
(Ocultismo).
“Jesus”, no seu
formato secular e histórico, aparece como o centro da escritura. O Messias
profetizado. O salvador da pátria. Esse é o tema das escrituras, não há como
negar.
Então fica difícil
discernir a malignidade, eis que um autentica o outro. Tanto os profetas
autenticam o “Jesus”, como o “Jesus” e seus apóstolos conferem autenticidade
aos profetas e aos pressupostos mencionados no princípio deste trabalho.
É uma conspiração.
O que é o Evangelho?
O Evangelho é a boa nova.
Não é a velha má.
Qual é a boa nova?
A boa nova é: Há perdão para a humanidade,
O perdão atinge a todos indistintamente.
A fonte?
A voz , que ouço e reconheço como a do DEUS ABSOLUTO
A própria escritura deixa isto evidente nas entrelinhas e mesmo nas linhas.
Nem o próprio Lúcifer (Saulo) com suas artimanhas, jogos de palavras e elocubrações nega isso, pois estaria abrindo um precedente para a própria condenação.
O que ele faz, é garantir, pela letra, a condenação da humanidade.
Quem não crer, já está condenado.
Ora, quem crê na condenação já está condenado, pois acreditou na mentira do diabo.
Tal é a sutileza da armadilha, o xeque-mate escriturístico que é imposto aos estudiosos das escrituras.
Como já afirmei anteriormente, o falso deus e o falso profeta se utiliza de verdades eternas para dar veracidade a suas mentiras, condenações e maldições.
Dessa forma, para se descobrir a verdade, não resta outra alternativa a não ser o discernimento.
Eu afirmo, sem medo de errar: é possível discernir entre a verdade e a mentira.
Deus ajuda nisso? Acho que ajuda, bastando para isso, rejeitar a mentira.
Para o seguidor de escritura, adorador da letra, exegeta, hermeneuta, doutor da lei, fariseu de carteirinha, isto é uma impossibilidade, pois ele coloca a escritura acima da verdade. Acima da PALAVRA, que não é nenhum compêndio ou coleção de livros canonizados e escolhidos a dedo pelos mais sórdidos religiosos da história, mas o ETERNO cuja essência é o Amor mais puro e sublime. Amor INCONDICIONAL, conforme atesta a minha e a sua consciência.
Não vejo a “bíblia” pregando o deus falso e o Deus verdadeiro.
Vejo a “bíblia” pregando o deus dual que é um só, o velho justiceiro e acusador.
O que “ela” faz, (eita entidade) é uma pirataria teológica para dar suporte ao seu intuito maligno de condenar a humanidade, acusando-a de um mal que não lhe é próprio, mas herdado na genética.
Ela pirateia o verdadeiro DEUS.
O verdadeiro Deus não se revela por intermediários, nem profetas nem filhos.
O DEUS ABSOLUTO está ligado no problema da humanidade e realiza uma obra completa e absoluta de restauração fora do tempo.
Ele faz o milagre absoluto.
Transforma a água em vinho. Cura o imundo, o coxo, o cego, o surdo, que são alegorias aos seres primordiais e suas gerações. Posso até estar enganado pensando que há cura para os híbridos, e se há para eles, que dirá para os humanos.
A diferença entre o Absoluto e Jesus, é que este faz a "cura" no atacado.
A pirataria Jeovânica atribui ao falso filho de deus, a cura de meia dúzia de mancos, cegos, surdos e leprosos. Esse Jesus é o Jesus Cristinho histórico com genealogia judaica, o Jesus germânico, antideus, o próprio Santo Germain, cuja figura todos conhecem.
Estes judeus falsificam a sua paternidade e invertem a história contando-a em espelho e sombra.
São eles que não cansam de perverter o Evangelho com suas mágicas e ocultismos egípcios.
Moisés, o cara criado em toda a sabedoria e ciência oculta do Egito faz seus milagres com que mesmo?
Já respondo, com sua eficiente vara/serpente, mais poderosa que todas as outras do Faraó (alegoria do Lúcifer).
O interessante é que eles não tem o menor pudor ou vergonha de deixarem pistas sutis acerca de suas verdadeiras naturezas. De fato, eles se orgulham de sua natureza maligna. Por isso a contam em enigma e em oculto como convém a todo ocultista.
O Saulo, não nega que é o principal dos pecadores. O Moisés (Caim) não nega que seu deus e senhor se manifesta em meio a densas trevas.
Nenhum bibliólatra pode negar isso. Apenas pode enterrar a cabeça na areia.
5 comentários:
Olá Ronald,
Sou novo convertido e a poucos dias atras deixei essas denominações para seguir a palavra de Deus, ou seja seguir a Cristo. O que me libertou desse sistema de lobos travestidos de ovelha foi a obediência da bíblia segundo a dispensação da graça que nos foi dada no inicio da igreja em Atos. Estou lendo e assistindo alguns de seus depoimentos e fiquei um tanto confuso em relação ao que o senhor acredita, por que seus depoimentos passa para o ouvinte a idéia de que a bíblia não e verdadeira ou exata mas quando o senhor quer mostrar ou passar o que acredita, no que esta relacionado a Deus, seu filho Jesus Cristo e a salvação pela graça, busca base na mesma bíblia que condena. Não estaria o senhor também escolhendo somente as paginas que lhe convém acreditar?
Por favor não entenda como critica é apenas uma duvida.
Fica com a paz do Senhor Jesus que excede todo entendimento!
Faz sentido, a confusão.
Os vídeos são antigos, e devo destativá-los. Foi bom me lembrar.
Na época eu ainda tentava conciliar a existência de um filho de Deus verdadeiro, ou ainda de alguma virtude na escritura.
Já não posso mais. Caíram todos os dominós.
Sobrou apenas DEUS ABSOLUTO. Sem intermediários.
Depois falo mais um pouco.
Pronto. Acabei com os vídeos.
Não sei se terei saco de fazer novos.
É muito duro ouvir essas coisas.
Lamento ter que desativar os vídeos, pois ainda que enganado, já via os enganos primários.
Não contava que o falso se havia entronizado com cara de verdadeiro.
Não diga isso Ronald, este é o melhor momento para o senhor entregar suas preocupações de todo o coração por que está vazio de culpas, vazio de conhecimento e sabedoria humana no tocante ao que é espiritual e eterno e, o Pai está de braços abertos, por que Ele é e sempre será O Caminho, A Verdade e A Vida…
Desejo que a paz do Senhor paire no seu coração e mesmo que o senhor não acredite mais na bíblia leia esse trecho que te envio, por que tenho certeza que o senhor pode dizer o que nele está escrito, pois uma vez que confessou fé no Senhor Jesus recebeu gratuitamente a salvação e está selado para viver eternamente...
Estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" Rm 8:38, 39).
Só a falta de fé.
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