Meu discurso é abjeto para religiosos de qualquer tipo e espécie, para ateus e principalmente para os dominadores deste mundo. Não tenho a pretensão de estar certo. Meu desejo é não estar errado, e nesse intuito, venho escrevendo faz quatro anos, e muitas coisas que considerava no passado, já não considero mais. O pensamento é como um trabalho de detetive, no qual a verdade vai aparecendo aos poucos, sempre descartando os aspectos enganosos e apegando-se à verdade. Dessa forma, meu pensamento evoluiu, e continua evoluindo, avançando para novas dúvidas e novos desafios.
Foi um erro escrever?
Não. Pois não venho em nome de nenhum deus pregar coisas para o mundo.
Falo do que vejo.
Querem me taxar de criador de uma nova religião, mas se o fizesse, seriam os primeiros a segui-la, tal seu apego a gurus e sacerdotes, pastores e "enviados de deus".
Não tenho medo ou receio de reconhecer meus erros do passado. Não tenho compromisso com o engano.
Meus discernimentos e entendimentos não são nenhuma revelação religiosa. São fruto de observação desapegada de paixão sectária.
Pessoas desprovidas de capacidade de entendimento, sabedoria e discernimento, acostumadas a sorver as papinhas mastigadas pelos gurus da religião, esbravejam e ladram contra mim de forma agressiva e passional apelando para grotescas piadinhas, mas são incapazes de responder com seriedade aos questionamentos e afirmações que tenho proposto.
Difícil encontrar alguém que embora discorde das posições por mim assumidas, se interesse em investigar as minhas razões e objeções à religiosidade dominante.
Acredito em DEUS e acredito em diabos, daí o caráter místico do meu discurso.
Acredito que a dualidade, (bem e o mal) são pertinentes ao universo relativo e verdadeiramente são as duas faces da mesma moeda. O deus dual é o deus deste mundo que se afirma criador do universo relativo. Para ele, luz e trevas são a mesma coisa. Ele "cria" a luz e as trevas, o bem e o mal.
Esse ser acreditado como Deus pela humanidade, seja qual for o nome a ele atribuído, é na minha singela opinião, o velho Lúcifer das lendas. O ser caído que com sua queda provoca um colapso na onda primordial dando origem ao universo relativo. O tal "big-bang", como é entendido pela ciência.
Ora, esta postura não pode ser considerada como científica, embora proponha uma causa ao chamado big-bang, a explosão primordial que dá massa ao universo relativo, mas é até onde meus ralos neurônios conseguem alcançar.
Minha postura é mística, eis que pressupõe uma mente maligna a arquitetar em torno das leis da natureza, e não apenas uma mente maligna, mas pressupõe a existência de seres e entidades extra-terrenas a subjugar a humanidade através de toda a sorte de instrumentos, sejam religiosos, culturais, artísticos e econômicos.
Quero dizer com isso que talvez o deus da bíblia nem seja tão espiritual como ele faz supor.
Não me admiraria que se tratasse realmente de alguma raça ou reino alienígena a se travestir de fantasma, espírito, deus guerreiro, para assustar a humanidade e dominá-la. Ainda assim, haveria a mente "Luciferiana" por detrás disso.
Mas não fecho questão. Posso estar errado, e se estiver, logo vou descobrir, ainda que seja para piorar mais ainda o conceito que estou tendo desses impostores da divindade.
Ainda sou místico. Ainda acredito em DEUS.
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