domingo, 18 de novembro de 2012

O DEUS ABSOLUTO


A base da verdade está no ABSOLUTO.
A origem destes pensamentos é o discernimento de um DEUS ABSOLUTO
Mas para chegar lá, tive que enfrentar as verdades contadas pelo deus relativo.
A VERDADE não foi contada.
A mentira foi contada.

Para passar por verdadeira, a mentira contém verdades inquestionáveis para o espírito e intelecto humano.
A verdade não é uma questão de ser comunicável ou não. De Deus ter comunicado à humanidade por escrito, revelacão, inspiração, interpretação. Ela está lá para ser discernida.
O maior interessado em personalizar a comunicação da “verdade”, é aquele que conta a sua versão da verdade ou dos fatos.

No caso da bíblia, é o Jeová e seu intermediário. O Saulo e seu escriba…
Tenho discernido que este mundo e este universo é fruto da queda.
Fruto da fragmentação de uma parte do universo absoluto, a partição de uma luz primordial que gerou a energia e a massa que compõe a matéria do universo relativo.
Não é Deus criando, mas o “Lúcifer” degenerando e dando surgimento a um universo físico, temporal e espacial, sujeito às leis da natureza, pelas quais governa ou diz governar o universo relativo.

Não existe Melquisedeque nem Abraão nem Adão nem Caim, assim como não existe Zeus, Hórus, Athena, Narciso.
O que existe, são alegorias a personagens primordiais, seres, dimensões, povos, civilizações bem anteriores ao Adão e a Eva da versão mosaica apresentada na Torá.
O que existe, são personagens históricos ou míticos que servem de alegoria a estes personagens supostamente primordiais.
Tais alegorias abundam em toda a literatura moderna aos mesmos “fatos” primordiais e ancestrais.
Por essa razão os mitos se confundem em seus aspectos psicológicos e origens. O engano não é privilégio dos Cristãos e Bibliãos, mas abrange todas as culturas, cada qual com uma história diferente e com suas particularidades para cada cultura e época.
Humanos de carne e osso acabam vivenciando em suas vidas seculares os mesmos dramas já vividos no passado por aqueles “imortais” ou seres mitológicos.
As histórias se repetem, o que acaba por dar credibiliade a toda sorte de doutrinas reencarnacionistas e espíritas.
Um bom estudioso de mitologia não tem dificuldades em identificar no Jesus histórico apenas mais um mito em que os filhos dos deuses ou o filho do deus vem à terra para resolver alguns problemas insolúveis…

A questão é que essa religião judaica também é falsa e não traz nenhuma boa nova.
A "boa nova" dessa religião judaica e sanguinolenta é a velha má: pagamentos com sangue e sacrifícios a um deus sedento de sangue e vingança.
Esse é o ponto.
Não estou analisando o Al Corão. Mas se estivesse, talvez chegaria à mesma conclusão: Há um deus enganando os muçulmanos, exigindo submissão e adoração absolutas.
Estou analisando a “Bíblia”.
A boa nova dessa religião na qual um humano híbrido se torna “DEUS”, é que meia dúzia de gatos pingados consegue a salvação, e se essa meia dúzia tentar passar pelo crivo dos papas da religião, todos entram em condenação.
Ninguém escapa. Quem escapa do Moisés, não escapa do Jesus. E quem escapou deste, morre no Saulanás, afinal, não creram que o Jesus “salvou” a todos.

O “veja bem” escriturístico é um deleite masturbativo que a própria escritura denomina de mel.
O auto-denominado apóstolo, o iluminado Saulo, “casualmente” sem genealogia conhecida, sistematiza a nova religião num enrolation de fazer inveja ao próprio Lúcifer, e clama sobre o novo “Deus” toda a autoridade sobre este mundo relativo. Clama por obediência e submissão, sem a qual, todos serão mortos e condenados, e aí entra novamente a marca registrada dos falsários. A acusação e a condenação.


Me perguntam se caso não seja a Bíblia considerada como base inerrante e absoluta vinda de Deus, onde estaria a base? Onde estaria a fonte que não seja a Bíblia?
Poderiamos começar por pensar que essa bíblia veio do “outro”. Ela e toda sua bagagem de acusação e condenação.
Poderiamos começar a discernir que se há um falso deus que pela letra e pela força pretende dominar este universo relativo que é sua ambição pessoal, talvez exista um Deus Verdadeiro e Absoluto que não deseja prata nem ouro nem nada de valor relativo como este universo relativo.
Podemos começar a considerar que há um DEUS que no final da história, que na verdade é o início, pois o tempo é a prisão, faz o que o “outro” apenas promete fazer, que é reconciliar todas as coisas.

Reconciliar TODAS as coisas me parece ser a BOA NOVA. Absolutizar o que se havia relativizado. Resgatar o que se havia perdido.

Esta humanidade conhecida é totalmente híbrida. Aparentemente, a mistura das “sementes” proibida na Torá, não deveria ter acontecido, mas aconteceu.
Dessa forma, o “Caimzinho” não tem culpa do pai que tem, se é que o pai dele é quem eu penso ser.
O filho da puta não tem culpa de ser filho da puta, Ele simplesmente é. Assim é com esta humanidade que não tem culpa dos pais que tem. Não tem culpa das misturas genéticas das quais é fruto.
Mas a acusação é sempre em cima do filho-da-puta. Até nos estádios de futebol.

A serpente macho e a serpente fêmea estão sempre fora da linha de tiro… Casualmente. E espertamente a gramática não lhes define o sexo.
Essa questão da mistura das “sementes” é assunto longo mas fundamental para certos entendimentos de fatos históricos e atualíssimos que não cabe neste momento analisar.

O ponto crucial deste tipo de questionamento é a questão da crença. Os pressupostos básicos filosóficos.

Nosso problema sempre é a “crença”. É a fé, sem a qual é impossível ser enganado, ou agradar ao enganador. Este precisa da fé e da credulidade dos humanos para prosperar e ser aceito.
É preciso desmistificar o mito, denunciar a mentira. Os pressupostos nas culturas já vem com seus mitos instalados e atualizados, para utilizar uma linguagem da informática. Alguns foram aculturados, ou seja, migraram de sistema operacional e incorporaram os mitos e atualizações da nova crença ou doutrina. Eu fui assim, até que resolvi me abstrair dos pressupostos para poder ver de outros ângulos a questão da religiosidade e das culturas.
Minhas teses não só desmistificam o cristianismo como possam desmistificar qualquer outra religião, por exemplo, o islamismo que “casualmente” tem o mesmo “pai” que o cristianismo.
Do resto não me atrevo a falar pois não sei nada ou quase nada.
Me perguntam se eu sou então um revelado, um inspirado, um deus, um cara que fala por deus, pois é isso que querem. Ouvem aqueles que se dizem revelados, que deus lhes falou, que tiveram um chamado. Eu não.

Eu sou um pobre coitado, pecador dos mais confirmados, não tenho santidade nenhuma, filho híbrido de uma mãe alemã e um pai mestiço de índio boliviano.
Sou um cara surtado e adoecido pela religião evangélica e faço minha terapia lenta mas eficaz no sentido de me livrar dos jugos absurdos que essa religião me impôs afirmando ser um jugo suave.
Tive que pensar com os próprios neurônios. Tive que discernir por mim mesmo, sem medo das ameaças de maldição do Saulo ou do João.
Essa verdade hoje me liberta.
O tal Jesus não mente quando diz que “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
Não há nada mais libertador do que a verdade.
Quando você descobre o mentiroso e o engano, então está apto a ser livre. De puxar o chapéu e dizer: bye bye.
Essa é hoje minha situação.
Não sou deus nem filho de deus.
Reconheço que tenho escrito e falado coisas que ninguém falou antes.
Não tenho muita vontade de sistematizar isso, de escrever uma anti-bíblia cheia de citações e explicações.

Acho que cheguei no fundo do tacho.


Saulo falou que se estivéssemos errados em nossa fé seríamos os mais desgraçados dos homens da terra.
Essa é a desgraça que se abate sobre a terra.
Essa acusação do Saulanás procede.

Tanto os que aceitam a bíblia como os que não aceitam são considerados desgraçados pelo velho vampiro, tomador de sangue. Por isso as religiões e denominações prosperam. Cada qual interpretando o que o desgraçado quis dizer com isto e com aquilo.

A religião cristã talvez seja a mais desgraçada que exista, pois joga todos os outros e ainda os da mesma religião em condenação.

O que tenho falado, é que há cura, perdão e graça VERDADEIRA para toda a humanidade, e isso inclui o evangélico, o muçulmano, o espírita, o batuqueiro, o judeu, o ateu e o xintoísta. Graças ao Jesus? Graças ao Jeová que não perdoa, mas exige sangue?
Não.
Esses são a desgraça.
Graças ao DEUS ABSOLUTO que absolutiza o que se havia relativizado.


A dualidade, é pertinente a esta nossa relatividade cujas leis são o positivo e o negativo. O pensamento maniqueísta é fruto dessa realidade relativa.

Já vivi milagres na religião evangélica. Também recebi curas, sustentos imprevistos, “bênçãos”, livramentos, ajudas.
Ainda hoje, pensando o que penso, dizendo o que digo, vou vivendo meus milagres, envolvido familiarmente e visceralmente com pessoas da mesma religião.
Dependo de Deus em minhas fragilidades da mesma forma do que quando acreditava que este era o Jeová. Podia ser o Alá, ou o Tupã. Que diferença faz?
Para o ABSOLUTO, nenhuma. Para o Jeová, toda. Ele mata quem não acredita nele.

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