domingo, 3 de março de 2013

Fundamentalismo


O literalista e fundamentalista vive no engano por que coloca todo o seu entendimento no rigor da letra morta, sem discernir as intenções e ocultismo presente nas escrituras. 

Infelizmente, o fundamentalismo, seja de qualquer tipo ou religião que se trate, (e aqui eu amplio estas minhas considerações às outras religiões fundamentadas em escrituras, visões e profecias) é alimentado por um mesmo espírito. Um espírito de ódio, pelo qual o cisco no olho do próximo é tratado com severa inclemência, mas a trave no olho do fundamentalista é ignorada ou tratada com complacência e condescendência.
Por esse raciocínio, se igualam nessa odiosa irmandade, todos os defensores de “deus”, todos os acusadores de pecados, todos os defensores das morais vigentes, os coadores de mosquitos e engolidores de camelos, os inquisidores antigos e modernos que não temem condenar às fogueiras santas da exclusão e do desamor todo aquele que não é igual a si mesmo.
O Evangelho ou Boa Nova de um “Jesus” que perdoa, acabaria com o fundamentalismo, por que aquele que recebeu de graça, de graça dá, o que foi perdoado, perdoa e aquele que não foi julgado, mas salvo, não se constitui mais juiz do seu próximo.
Isso seria algum tipo conversão, mas tal é impossível diante da letra que pressupõe pagamentos e sacrifícios com sangue.
Ou nos convertemos ao Evangelho do amor e do perdão do verdadeiro DEUS ou nos convertemos aos fundamentalismos escriturísticos  travestidos de evangelho ou de religião, mas que são sempre, a  velha má.
A saída é discernir entre a voz de DEUS e a voz dos pastores e impostores. A voz de DEUS, simplesmente perdoa. A voz do Impostor, exige sangue.
Uma, é voz mansa e suave, a outra é de trovão, mas quem discernirá, se pela escritura, o mesmo que veio com voz mansa e suave, acaba por se manifestar com ira e maldição?