domingo, 18 de novembro de 2012

A Busca da Verdade ou o Caos Logosófico?



Esperam de mim uma coerência filosófica, talvez pressupostos teóricos sobre os quais fundamento meus pensamentos.

O que posso dizer sobre o assunto, é que esse processo todo do meu pensamento parte de dentro para fora. Não digo verdade de dentro para fora, mas discernimento daquilo que está fora a partir daquilo que está dentro.

A minha verdade é apenas a percepção que tenho da realidade, e em meus textos e debates, tenho insistido em afirmar que aquilo que estou escrevendo, é o que estou vendo.

O blog inteiro, é um testemunho desse processo, onde no princípio eu via o Moisés como um inocente que havia sido feito O ladrão, não por ser ladrão, mas por conta dos entendimentos “equivocados” ter sido colocado nessa “saia justa”.

Continuei pensando e escrevendo sem medo da verdade, até perceber que o cara era ruim de negócio. Não só ladrão e mercenário, como mentiroso. Paguei mico, pois até em vídeo, nos vídeos da bibliolatria, tirei o cara pra inocente. Coitados dos que acreditaram em mim…

Quando cai o Moisés, mais nada se sustenta na escritura bíblica. É como um dominó. No fim, nem o “Jesus” escapa, eis que este parece ser o objetivo de toda a conspiração.

Num resumo básico destes 4 ou 5 anos de discernimentos, mais do que estudos, devo dizer que caíram os fundamentos e pressupostos que me foram ministrados a partir dos ditames de uma denominação.

O primeiro mito a cair foi a “Bíblia”. Tudo partiu do questionamento da Bíblia como algo inerrante e como Palavra de Deus. Por incrível que possa parecer, a queda desse mito, foi causada por outro mito: Jesus. Ele teria dito e deixado explícito que ele era a Palavra e o VERBO.

O Segundo mito, foi Moisés.

Este foi caindo aos pedaços, lentamente, até se esboroar.

Fiquei um tempão com esse mito caindo em câmera lenta, como exemplifiquei anteriormente.

Fiquei um tempão distraído com as alegorias e enigmas ocultos nos relatos mosaicos.

A interpretação dessas alegorias ainda se esforçava para justificar minhas convicções de pensador Cristão.

Moisés mente, foi o próximo passo. Mas onde ele mente? Desde o primeiro versículo.

Com o Moisés, cai o deus do Moisés, o deus das trevas.

Caindo o Moisés, caem todos os demais profetas e autores do VT.

Até aí, o Jesus continuava incólume.

O próximo a cair foi o Paulo. Esse não doeu muito.

Mas o João… como foi duro perceber que fazia parte da quadrilha. O João do apocalipse até foi fácil. Talvez tenha sido outro autor que não o amado de Jesus, como sugeriam alguns estudiosos.

Mas o evangelista João… foi muito duro perceber que ainda que dissesse coisas maravilhosas, estava profundamente envolvido no engano.

Até aí, o Jesus Cristinho histórico já havia caído, com a “corroborância” do João, que não havia contado aquela história do nascimento virginal que exige uma fé desgraçada para ser engolida.

Então me sobrou um único dominó em pé: O Jesus Eterno, sem genealogia, o verbo eterno, aquele que criou todo o universo relativo.

Até que este também caiu, diante de simples discernimentos de quem não tem mais medo da verdade e passa a ter pavor da mentira.


O Deus Absoluto não criou nada relativo.
Quem relativizou o universo foi o Lúcifer. O universo relativo é fruto da queda e não uma criação. O deus deste mundo, Lúcifer, se jacta de ter criado o mundo e se afirma Luz do Mundo, o tal Jesus que nos ensinaram ser Deus humanizado.

Resumo: DEUS não criou o universo relativo e finito.
DEUS não precisa de filho, puxação de saco, adoração, reconhecimento, submissão  e o escambau. Esses caras que se assenhoreiam do universo relativo como deuses são o próprio capeta a quem as religiões adoram nas suas mais variadas versões.



Tais discernimentos não vem de leitura nem de base filosófica nem de base escriturística.

Vem de respostas honestas a perguntas que não querem calar.

Respostas que afrontam as teologias dominantes. Respostas que afrontam dogmas milenares. Respostas que desdenham das ameaças de morte e inferno a qualquer que duvidar da grande “bênção” e “verdade”.

Nos debates e embates teológicos por onde tenho andado, encontramos pouca gente disposta a pensar por si mesmo, a se permitir pensar ou afirmar algo que ainda não foi pensado ou afirmado.

São as tais bases que você me cobra de forma gentil e direta.

Você supõe que eu leia outras coisas além da bíblia, que você chama de fontes cosmológicas.

Vou responder. Hoje não leio nem bíblia e o que leio é apenas o que vejo na internet, não como fonte de pesquisa sistemática, mas como cultura geral. Poderia ler sobre mitologia, sobre psicologia, teologia, estudar teólogos, pensadores, mas não tenho feito isso.

Uma das razões é pelo fato de isso não ter sido a razão dos meus questionamentos a este sistema religioso, posto que minhas dúvidas e ansiedades eram de dentro para fora e não fruto de qualquer estudo.

Por este fato, não fui “contaminado” pelo pensamento de alguma facção ou linha filosófica.

Se eu não estudei Sócrates, não posso pensar? Se ele podia pensar, eu também posso.

Quando algumas pessoas me liam, me sugeriam: leia o fulando, leia o beltrano, ao que eu respondia que preferia não ler e não saber o que estes pensavam, a fim de não contaminar minha linha investigativa.

Jamais meu objetivo foi tentar derrubar o Jesus, ou o Paulo, ou o Moisés. Fui crente ferrenho em Jesus até o último minuto dos meus questionamentos. Até perceber que esse Jesus era o impostor do DEUS ABSOLUTO que não precisa de filho, de intermediários, de sangue, de barganhas, de profetas, de negociatas com o diabo, para restaurar e absolutizar o que se havia relativizado.

Da mentirada desse bando de impostores, me vem a certeza de que todos fomos enganados. Desde o princípio.

E a mentirada não se resume ao Islamismo, ao Judaísmo ou Cristianismo. A mentirada vem sendo professada em lendas e mitos desde a mais longíngua antiguidade.

A humanidade tem sido massa de manobra para sinistras entidades espirituais e materiais. Inteligências alienígenas, conhecimento e ciência alienígena que em uma centena de anos tiraram a humanidade da rudimentar roda de carreta para viagens espaciais. Do telégrafo para os smart fones com suas telas sensíveis.

A dominação dessas entidades nem tão espirituais como podemos pensar em nossos pressupostos medievais, se aplica em todas as áreas: Religiosa, cultural, científica e artística.

3 comentários:

vieirinha disse...

Loma a verdade te libertou. Perfeito texto, em sintonia fina com o real e o verdadeiro, ou seja, a mentira pregada por homens para os homens em nome de "deus" sucumbiu diante dos nossos olhos.

Melqui disse...

Bom

marc0martim disse...

Apedeuta!
Uma pessoa que fala de astronomia, pensando que é a mesma coisa de astrologia é um apedeuta.