terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Deus e Jesus das Escrituras



Se rejeita as Escrituras, de onde tomou conhecimento do “Deus” que considera verdadeiro?



Como muitos, eu nasci dentro de um lar bibliânico, da mesma forma que milhões nascem em lares torânicos e lares Alcorânicos.

OU seja, um cara normal.

Os bibliânicos, os torânicos, os alcorânicos tem o mesmo deus.

Eu conheci o deus da torá e o deus do alcorão, numa versão bibliã.

Eu conheci aquele que se afirma Deus, que se revela pela escritura.

Da mesma forma que vocês todos. Como nós todos. Pela doutrinação de doutrinadores.

O convívio e aprendizado desse deus se deu pelo estudo das escrituras.

Estudos, estudos, estudos, estudos, estudos,estudos, estudos, estudos, estudos, estudos, estudos, estudos, estudos.
Interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações, interpretações

50 anos de estudo da letra morta. Cada um com sua interpretação.  De célebres interpretadores da "palavra de deus", a pregadores comuns das igrejas e denominações frequentadas.

Não "diz" a bíblia, "pelos frutos conhecereis?"

Pois, inconformado com os frutos podres deste biblianismo, comecei a desconfiar da origem do problema, e vi, depois de muito quebrar a cabeça, que eram as escrituras.

No momento que passamos a desconfiar delas e discerní-las, é que podemos perceber o engano.

Só assim, podemos ver o Lúcifer que jamais desistiu de se fazer passar por Deus e de ser Deus, usando das escrituras sem jamais renunciar sua condição de matador e sanguinário, nem sua condição de ser iluminado ou luminoso, daí ele se afirmar pai das luzes, luz do mundo, etc.

Ele não tem vergonha de afirmar pela pena do seu intermediário, (sempre há um intermediário ou aparição)  que habita nas trevas, que se oculta nas trevas, que não deseja que o homem coma da Árvore da Vida.

Não apenas não tem vergonha, como afirma isso inúmeras vezes.

Se há um falso Deus, criador de tudo que é relativo, então necessariamente deve haver um verdadeiro, ABSOLUTO, que não criou nada relativo, ambíguo e perecível.

O falso deus com seu falso filho se esconde em meio a muitas e inúmeras verdades e premissas verdadeiras em sua escritura, e usa dessas premissas para se fazer passar por verdadeiro. Mas usa as mesmas escrituras para difundir suas mentiras, suas meias verdades que são mentiras inteiras.

Da mesma forma, as escrituras se utilizam do conceito do Deus Absoluto para entronizar o falso, para santificar o imundo e para glorificar aquele que não tem glória.

Se há um Jesus ou (muitos) falsos na escritura, então deve haver um verdadeiro?

Deus tem filho, como nos mitos?
DEUS é Zeus?
DEUS precisa de filho?

Como identificar o verdadeiro?

Pelo testemunho da quadrilha?
Pelo testemunho de algum humano?
Pela letra morta?

Teria esse Jesus finalmente tomado o lugar de DEUS e se entronizado no trono? O que foi feito do velho deus? Finalmente descansou no sétimo ou último dia?

Seria pela voz que se  identifica o DEUS VERDADEIRO e ABSOLUTO?

A voz de um parece ser mansa e suave. Veio libertar, veio perdoar e mandar os outros perdoar.

Mas onde está escrito? "Eu vos perdoo. Estão perdoados? Ah, mas não é certo que ele perdoou o velho coxo que não entra pela porta? E a tal mulher que foi surpreendida em adultério? E o resto da humanidade por que não é perdoada? Sabem o que fazem?
Mas não está escrito. Na hora H, na hora do pegapacapá,  ele repassa a bola para o pai, que jamais perdoa. Exige sangue.

A voz do outro é voz de trovão, voz de acusação, voz de condenação, voz de ira. A mesma voz com a qual volta o "filho" do pai, ao final da novela.

Casualmente a mesma foz que se ouve após a crucificação.

TREVAS sobre a face da terra.

Essa é a resposta do pai do Jesus bíblico.

Des-graçadamente.





2 comentários:

bebediouro disse...

Lendo seus textos até agora não lhe compreendi, me responda por favor, você crê que todos já estamos salvos independentemente se leva uma vida justa amando o próximo com caridade e amor fraternal e etc...,ou se leva uma vida de maldade pura, não importa, pois todos nossos pecados foram pagos por Jesus, è isso que vc pensa?, responda-me por favor.

Melqui disse...

Tua incompreensão é justa e pertinente, por isso gostaria de avaliar juntamente contigo a questão:

O biblianismo cristão ensina e acredita que Jesus pagou TODOS os pecados da humanidade, logo, não há pecado a ser pago ou cobrado, certo?

Por esse pressuposto, poderíamos afirmar essa salvação generalizada mediante pagamento feito àquele que exige sangue para remissão de pecados.

Ora, este cristianismo bíblico não acredita nisso, pois essa é apenas mais uma das contradições que os "veja-bem" teológicos tentam explicar em longas e tediosas doutrinas que garantem a condenação a quem não crê que o tal "jesus" não conseguiu pagar tudo.

A malignidade da doutrina dos pagamentos com sangue puro de pecados de seres impuros, é pertinente aos mais sórdidos rituais satanistas conhecidos, mas o biblianismo conseguiu maquiar isso de tal forma que conseguiu transformar a vítima do horrendo sacrifício no próprio "deus", que tendo sido então elevado à condição de "deus"volta no futuro para promover destruição, morte, vingança e maldição sobre os "infiéis".
Obviamente os humanos que não aceitaram tão puro amor que fez o pai matar o próprio filho, qual Moloque, irão para o inferno.
Mas essa sede de vingança e justiça vem ao gosto desta humanidade inclemente por natureza.

Ora, esse "jesus" sacrificado ao pai dele, se trata do falso filho do falso pai. Só tem esta explicação.

O biblianismo faz um cheque-mate em todos os seus seguidores, pois de um jeito ou outro, os lança em condenação.

Para resposta da tua pergunta, há que se considerar quem condena, e quem condena não é DEUS, mas o falso deus que é o verdadeiro príncipe deste mundo decaído, de maneira que há condenação deste deus tanto sobre crentes como sobre não crentes. Sobre "justos" que levam uma vida justa, amando o próximo com caridade e amor fraternal, e sobre os safados que levam uma vida de maldade pura...

Esse deus condena a tudo e a todos mediante a lei que é dele mesmo, maldita, como ele mesmo deixa escrito.

Então, não tenha dúvida, meu amigo, a condenação desta humanidade que não tem culpa de ter nascido em pecado, é certa e líquida, bem como o inferno prometido pelo deus da vingança.
Os textos dos Pitt-Bulls e dos porcos e o porqueiro explicam um pouco essa questão.

O homem pensa que DEUS o criou, mas ele é fruto de mistura genética voltada ao mal, e a mentira sobre as origens é a base principal do engano que se propagou através das escrituras, e o blog está cheio de considerações acerca da mentirada acontada pelo Moisés e por todos aqueles que o acobertaram.

Logo, meu caro, aqui neste terreiro do Lúcifer, quem canta de galo é ele mesmo, a falsa luz, o criador do bem e do mal, para quem luz e trevas são a mesma coisa e não faltam versículos para comprovar isso.

Se não fossem os caras que levam uma vida de maldade pura, como teria sido sacrificado, morto e trucidado o tal "jesus" para saciar a sede de sangue do Jeová?

Mas ele mesmo criou o mal, não foi? Ou mente a escritura?

O que penso, meu caro, é que se há o falso deus, deve haver o VERDADEIRO, que restaura todas as coisas, que acaba com o tempo e o transforma em eternidade, que absolutiza aquilo que foi relativizado, o que é uma boa nova para esta humanidade que carece de cura e perdão absolutos. Se não for assim, estamos todos ferrados.

Do pecador mais filho-da-puta ao santarrão mais acabado.